Foi de encher os olhos, como dizem os antigos. E olha que encheu. De vontade, de orgulho, de emoção e, por que não dizer, de lágrimas. Podem estar me achando exagerado, mas, às vezes, sou mesmo. E para narrar a primeira vitória de Gil na temporada, nenhum exagero será suficiente.
Quem está acostumado às disputas nas pistas sabe o que significou a ultrapassagem na última curva. Vingança, afirmação, vitória! Foi uma corrida estratégica a de Gil. Com os problemas do clima, a prova foi sendo reduzida, ficando com 60% do inicialmente previsto.
Foi na parada para o reabastecimento que os pilotos foram informados sobre a última redução, o que dispensaria novas paradas. Com a confirmação, todos afundaram o pé sem preocupações com o combustível. Gil voltou à frente do líder do campeonato, Kenny Brack, e tratou de acelerar. Foi perfeito até a penúltima volta, quando, atrapalhado pelo companheiro de equipe de Brack, acabou sendo ultrapassado.
Seria muita injustiça. Depois de liderar boa parte da corrida, controlando o desempenho dos adversários, perder a poucos metros do final seria o fim. Por isso não foi. Na derradeira volta da corrida Gil lembrou tudo de bom que o automobilismo brasileiro produziu nas últimas décadas. Concentrou-se, idealizou o traçado perfeito e conseguiu o máximo de rendimento do equipamento que dispunha.
Na metade da volta, deve ter sentido que chegaria à última curva muito próximo, quase atropelando o rival. Foi o que fez: chegou mais forte que Brack e decidiu não reduzir. O sueco alterou o traçado, fechando a porta para o brasileiro, que não desistiu. Sem a possibilidade de utilizar a parte de baixo do circuito, ideal para a manobra de ultrapassagem, Gil fez o improvável: foi por fora. E foi com a decisão de quem venceria ou venceria a prova.
Venceu. Mais que isso, provou a todos, principalmente a Kenny Brack, que tem talento para brigar pelo título. Podem esperar um renovado Gil de Ferran para as últimas corridas da temporada. A partir de agora, com a certeza que demonstrou na Inglaterra, Gil fará uma pressão incrível sobre a concorrência. Uma coisa é certa. Ele realizou uma manobra digna de Campeão do Mundo, no GP da Inglaterra.
Quem está acostumado às disputas nas pistas sabe o que significou a ultrapassagem na última curva. Vingança, afirmação, vitória! Foi uma corrida estratégica a de Gil. Com os problemas do clima, a prova foi sendo reduzida, ficando com 60% do inicialmente previsto.
Foi na parada para o reabastecimento que os pilotos foram informados sobre a última redução, o que dispensaria novas paradas. Com a confirmação, todos afundaram o pé sem preocupações com o combustível. Gil voltou à frente do líder do campeonato, Kenny Brack, e tratou de acelerar. Foi perfeito até a penúltima volta, quando, atrapalhado pelo companheiro de equipe de Brack, acabou sendo ultrapassado.
Seria muita injustiça. Depois de liderar boa parte da corrida, controlando o desempenho dos adversários, perder a poucos metros do final seria o fim. Por isso não foi. Na derradeira volta da corrida Gil lembrou tudo de bom que o automobilismo brasileiro produziu nas últimas décadas. Concentrou-se, idealizou o traçado perfeito e conseguiu o máximo de rendimento do equipamento que dispunha.
Na metade da volta, deve ter sentido que chegaria à última curva muito próximo, quase atropelando o rival. Foi o que fez: chegou mais forte que Brack e decidiu não reduzir. O sueco alterou o traçado, fechando a porta para o brasileiro, que não desistiu. Sem a possibilidade de utilizar a parte de baixo do circuito, ideal para a manobra de ultrapassagem, Gil fez o improvável: foi por fora. E foi com a decisão de quem venceria ou venceria a prova.
Venceu. Mais que isso, provou a todos, principalmente a Kenny Brack, que tem talento para brigar pelo título. Podem esperar um renovado Gil de Ferran para as últimas corridas da temporada. A partir de agora, com a certeza que demonstrou na Inglaterra, Gil fará uma pressão incrível sobre a concorrência. Uma coisa é certa. Ele realizou uma manobra digna de Campeão do Mundo, no GP da Inglaterra.