Além de não esconder que esperava mais de Alexandre Pato com a camisa do Corinthians, o presidente Mário Gobbi Filho revelou uma espécie de pacto com os jogadores no vestiário da Arena do Grêmio após a eliminação na Copa do Brasil.
O mandatário do Timão não escondeu a insatisfação com o desempenho da equipe no semestre, mas diz confiar na reta final do Corinthians no Brasileirão, que ainda terá oito jogos para lutar pela vaga na Libertadores 2014.
- Firmamos um pacto no vestiário de encher os olhos de sangue e ir buscar nesses oito jogos. Falamos de nossas falhas, de nossos erros, mas eu não posso voltar atrás. Quero que isso não se repita mais (erros em sequência). Compromisso é encerrar o ano com dignidade, fazer o possível e o impossível - afirmou Gobbi, que ainda completou:
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- Neste semestre, o time não fez uma campanha à altura do potencial da qualidade que tem. Teve uma queda. Eles sabem jogar, ninguém desaprende. O futebol tem dessas coisas, e acho que já melhoramos do que estávamos. A torcida tem consciência que trabalhamos e cobramos. O que tem de fazer daqui para frente? Firmamos no vestiário: temos oito partidas no Brasileiro, matemática nos leva a 24 pontos em disputa. É sangrar para ir buscar e colocar o Corinthians no G4. É fazer tudo, ainda que não que não consigamos a vaga, para encerrar o ano com dignidade à altura da tradição do clube - completou.
O presidente do Corinthians fez questão de lembrar o passado recente da equipe, que conquistou seis títulos desde que caiu para a Série B, em 2007.
- A história do futebol mostra que todo time que ganha tudo tem uma queda. O Barcelona ganhou tudo e teve. Se pegar outros brasileiros que foram ao Japão, também tiveram. Corinthians está a seis anos ganhando títulos, foram oito conquistas e dois vices. Não consegue viver sempre ganhando tudo. Se for ver por conquistas, este ano teve duas. Faz dois meses que não ganhamos titulo e você vê que a cobrança acontece.
O time não consegue ficar tanto tempo disputando e conquistando títulos, mas devemos voltar a jogar no nível desse passado. Esse é o compromisso. mas no futebol tem momento para tudo, para agir, para ter flexibilidade. Nós sabemos a hora em que é possível fazer ou não - finalizou Gobbi.