O West Bromwich Albion em breve se tornará oficialmente o mais recente clube de futebol inglês a ser comprado por investidores chineses. A equipe disse nesta sexta-feira que o Yunyi Guokai (Shanghai) Sports Development Limited, liderado pelo empresário Lai Guochuan, vai adquirir o clube, em negociação sujeita à aprovação pela liga e também pelas autoridades financeiras inglesas para ser oficializada.
Guochuan supervisionou o desenvolvimento da empresa de paisagismo Palm, que começou com o desenvolvimento de plantas de berçários e agora desenvolve eco-cidades na China. Ele comprou uma participação de 88% no clube de propriedade do presidente Jeremy Peace, que está deixando o cargo.
O West Bromwich disse que os termos financeiros do acordo são "privados e confidenciais entre as partes". Peace, que está aberto a ofertas desde 2008, tinha supostamente avaliado o clube em 150 milhões de libras (R$ 624 milhões).
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Em um comunicado, Lai, de 42 anos, se descreveu como um "fã de futebol de longo data" e disse que estava "animado e privilegiado" para se tornar o novo proprietário do West Bromwich, que está na primeira divisão da Inglaterra desde 2010.
O West Bromwich disse que Lai foi atraído pela história do clube, o foco na comunidade e sua base de torcedores fanáticos. "As minhas prioridades imediatas serão a de manter a estrutura estável do clube, respeitando sua boa administração e sua herança", disse Lai, que permanecerá na China, mas prometeu comparecer com frequência aos jogos no The Hawthorns. "Eu não tenho nenhuma intenção de mudar a identidade do clube".
Lai se junta a um grupo de magnatas chineses e empresas que vêm fazendo investimentos pesados no futebol inglês. Em junho, o Aston Villa foi comprado pelo empresário Xia Jiantong. No mês seguinte, o conglomerado chinês Fosun International comprou o Wolverhampton. Além disso, uma empresa chinesa adquiriu uma participação no Birmingham.
Já o Manchester City anunciou em dezembro que a China Media Capital Holdings e o CITIC Capital estavam investindo US$ 400 milhões (R$ 1,274 bilhão) para comprar 13% da organização que gere o clube.