A delegada Margarete Barreto vai confrontar a versão do atacante Paolo Guerrero com a do presidente do Corinthians, Mário Gobbi, sobre o episódio da invasão ao CT corintiano ocorrida no dia 1º de fevereiro. O dirigente disse que o peruano foi "esganado" por um torcedor, mas o jogador negou que tenha sido agredido. O depoimento dele foi remarcado para acontecer nesta quinta-feira, por volta da hora do almoço.
Após entrevista que deu no último sábado, negando que tenha sofrido qualquer agressão na invasão ao CT, Guerrero era esperado na delegacia na segunda-feira. Dirigentes do Corinthians chegaram a conversar com a delegada sobre a necessidade do peruano prestar depoimento após ter dito que não foi agredido, já que ele não queria ir à polícia. Mas Margarete Barreto reforçou que, mesmo assim, quer ouvir a versão do atacante.
Até agora, nenhum jogador do Corinthians foi à polícia para falar sobre o caso - foram ouvidos apenas funcionários do clube. E o depoimento de Guerrero é considerado essencial para a investigação, porque ele pode identificar outros torcedores que invadiram o CT - cinco já foram formalmente identificados pela polícia.
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A polícia ainda investiga o motivo de as câmeras de segurança do circuito interno do CT Joaquim Grava não terem gravado todas as imagens da invasão - grande parte delas não registrou nada no momento em que os mais de 100 torcedores entraram no local para protestar. Por causa disso, a identificação dos torcedores têm se tornado mais difícil.