Ontem registrei aqui minhas impressões sobre Geninho, que depois de convencer dirigindo o Paraná Clube, voltou para confirmar seus conhecimentos, agora comandando o rubro-negro. Em semana de clássico, impossível não fazer a comparação entre os treinadores. Ivo tem muita coisa a dizer, talvez a explicar para a torcida coxa.
No debate-bola da rádio Transamérica acabei oferecendo exatamente esse tema para análise dos comentaristas Airton Cordeiro, Fernando Gomes e Valmir Gomes. A impressão que se tem é que a culpa pelo mau desempenho do Coritiba nos últimos jogos não é do técnico, mas da falta de espírito, de alma da equipe. O problema é que, para mim, uma coisa está diretamente ligada à outra.
Ivo tinha no Coritiba o que poucos treinadores têm no futebol: união de um grupo em torno de suas idéias. Coisa rara de acontecer e que só foi possível no Alto da Glória graças à interferência da diretoria coxa-branca. Nunca vi uma direção dar tanto prestígio a um técnico como fez o comando coritibano. O resultado foi positivo, com o time chegando às finais de toas as importantes competições das quais participou no primeiro semestre. Para quem não lembra, não fosse o gol de falta de Lúcio Flávio aos 48 minutos do segundo tempo, o título estadual poderia ter outro destino.
Diante do exposto, volto à carga para cima do Ivo. Primeiro quero deixar claro que aprendi bastante com o episódio "Ivo e o Coritiba". Foi mais um exemplo de que o prestígio a um comando técnico pode render ótimos resultados. Já havia observado isso no São Paulo, na época de Telê. Depois de perder cinco a fio, os tricolores mantiveram Telê contra todas as pressões e o homem consagrou o mito. Bi mundial, para encerrar o assunto.
Ivo tem culpa pelo que está acontecendo com o Coritiba. Foi opção dele correr atrás do ouro de minas, abandonando a união que havia conseguido por aqui. Quebrou a cara e também aprendeu. Concluiu que jamais aceitaria dirigir uma equipe em que não tivesse participado da montagem do elenco e da preparação para a disputa do campeonato. Diz que só aceitou voltar ao coxa por isso, tudo bem. Só que ele saiu do Alto da Glória quando o time ocupava a nona colocação e hoje a realidade está lhe mostrando o quanto o futuro pode ser incerto. O encanto parece ter sido quebrado e isso frustra a imensa torcida coxa.
Para recuperar parte do orgulho perdido, só uma vitória contra o rival. Seria uma forma de diminuir a tensão e mostrar que ainda resta uma esperança, ao menos na iminente luta contra o inferno e a vergonha do rebaixamento. Para ajudar, existe o favoritismo absoluto do Atlético, sob medida para a situação. Vai ser de arrepiar, podem ter certeza.
No debate-bola da rádio Transamérica acabei oferecendo exatamente esse tema para análise dos comentaristas Airton Cordeiro, Fernando Gomes e Valmir Gomes. A impressão que se tem é que a culpa pelo mau desempenho do Coritiba nos últimos jogos não é do técnico, mas da falta de espírito, de alma da equipe. O problema é que, para mim, uma coisa está diretamente ligada à outra.
Ivo tinha no Coritiba o que poucos treinadores têm no futebol: união de um grupo em torno de suas idéias. Coisa rara de acontecer e que só foi possível no Alto da Glória graças à interferência da diretoria coxa-branca. Nunca vi uma direção dar tanto prestígio a um técnico como fez o comando coritibano. O resultado foi positivo, com o time chegando às finais de toas as importantes competições das quais participou no primeiro semestre. Para quem não lembra, não fosse o gol de falta de Lúcio Flávio aos 48 minutos do segundo tempo, o título estadual poderia ter outro destino.
Diante do exposto, volto à carga para cima do Ivo. Primeiro quero deixar claro que aprendi bastante com o episódio "Ivo e o Coritiba". Foi mais um exemplo de que o prestígio a um comando técnico pode render ótimos resultados. Já havia observado isso no São Paulo, na época de Telê. Depois de perder cinco a fio, os tricolores mantiveram Telê contra todas as pressões e o homem consagrou o mito. Bi mundial, para encerrar o assunto.
Ivo tem culpa pelo que está acontecendo com o Coritiba. Foi opção dele correr atrás do ouro de minas, abandonando a união que havia conseguido por aqui. Quebrou a cara e também aprendeu. Concluiu que jamais aceitaria dirigir uma equipe em que não tivesse participado da montagem do elenco e da preparação para a disputa do campeonato. Diz que só aceitou voltar ao coxa por isso, tudo bem. Só que ele saiu do Alto da Glória quando o time ocupava a nona colocação e hoje a realidade está lhe mostrando o quanto o futuro pode ser incerto. O encanto parece ter sido quebrado e isso frustra a imensa torcida coxa.
Para recuperar parte do orgulho perdido, só uma vitória contra o rival. Seria uma forma de diminuir a tensão e mostrar que ainda resta uma esperança, ao menos na iminente luta contra o inferno e a vergonha do rebaixamento. Para ajudar, existe o favoritismo absoluto do Atlético, sob medida para a situação. Vai ser de arrepiar, podem ter certeza.