Faltando 27 dias para a Copa do Mundo do Brasil, é difícil não recordar a dramática derrota da seleção brasileira para o Uruguai na final do Mundial de 1950, a primeira realizada no País. Em um evento sobre a competição, realizado na sede da OAB-RJ, no Rio, nesta sexta-feira, o técnico Joel Santana recordou o episódio e disse sonhar com uma revanche do Brasil em uma possível final.
"Eu queria a Argentina na final, mas estou com bronca do Uruguai. Estou cansado de ver na televisão a cena do Ghiggia fazendo aquele gol", afirmou ao relembrar o gol que deu o título do Mundial para a seleção uruguaia em 1950.
Joel Santana também aproveitou para apoiar o trabalho realizado pelo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari. "Ele é o nosso treinador, já ganhou uma Copa do Mundo. Aí tem gente que diz: ?Ah, ele não deveria levar o Henrique?. Mas é assim, todo treinador tem uma cartilha", comentou.
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"E já começaram a apelar arrumando essa história sobre o Felipão. Deixem a seleção trabalhar", disse ao se referir sobre a polêmica causada nos últimos dias após divulgação de investigações realizadas pela Justiça portuguesa relacionando Scolari a um caso de sonegação de impostos.
No momento, Joel Santana está desempregado, pelo menos com relação ao trabalho de técnico. "Dividiram a minha vida em três partes. De jogador, treinador e agora garoto-propaganda. E o de garoto-propaganda está dando certo", disse em tom humorado. Ele informou que está avaliando propostas para dirigir alguns clubes, mas não quis dar detalhes.