A quatro horas do início de jogo, as ruas no entorno do Allianz Parque já recebiam um bom número de palmeirenses, extasiados com a volta para casa. A animação era tanto que "atrapalhou" a festa para recepcionar o ônibus da delegação. O time não conseguiu entrar na rua Turiassu, tomada de palmeirenses com rojões, sinalizadores e músicas na ponta da língua, e foi obrigado a chegar sem alarde pela rua dos visitantes.
Ao abrir os portões, muitos tiraram fotos, gritaram. Enquanto começavam a ocupar as cadeiras do estádio, ovacionaram o primeiro "quase" jogador: Evair. O ídolo já foi tietado ao entrar no estádio, pelo meio dos palmeirenses, e quando apareceu no gramado ouviu o coro: "Eô, eô, Evair é um terror!". Com a bola rolando, apesar de nomes bem mais modestos do que o ex-atacante em campo, a festa teve sequência.
Todo o estádio cantou, usou o bateco recebido na chegada, mas a apatia dentro de campo influiu. As cadeiras centrais começaram a murchar, assim como os que estavam na parte superior, enquanto as organizadas ainda puxavam músicas. Mas a impaciência começou a aumentar depois da primeira meia hora.
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A cada escolha errada, demora para evoluir, os palmeirenses levavam as mãos à cabeça, mas ainda assim tentaram salvar um vexame.
Vaias só quando Felipe Menezes deixou o campo em mais uma partida ruim. Wesley, substituído quando o time já perdia, foi muito xingado. O apoio virou um misto de fé e desespero, e a torcida de novo se frustrou com o time no centenário.
O palmeirense entrou no Allianz Parque orgulhoso por voltar para casa, mas saiu frustrado. Como resposta, fortes cobranças: "não é mole não, é só vergonha para a torcida do Verdão"; "time sem vergonha"; ataques à Paulo Nobre, e no fim: "Olêlê, olálá, se cair para a Série B, se prepara para apanhar". O caldeirão virou contra o time, que não se ajudou. Como vem sendo em todo 2014.