A diretoria da Ponte Preta parece que já sabia que o técnico Paulo César Carpegiani teria vida curta no clube. Tanto que menos de 24 horas após a sua saída, confirmada no sábado à noite após a derrota em casa para o Cruzeiro, por 2 a 0, pela 16.ª rodada do Campeonato Brasileiro, já acertou com Jorginho, que foi auxiliar-técnico de Dunga na seleção brasileira e começou este Campeonato Brasileiro comandando o Flamengo, antes de ser demitido para dar a lugar Mano Menezes.
Parado desde abril, quando deixou a Gávea, o ex-lateral tetracampeão mundial de 1994 chega na Ponte Preta com a missão de tirar o time da zona de rebaixamento, na qual possui 15 pontos, e classificar a equipe para a fase internacional da Copa Sul-Americana. Nesta terça-feira, a Ponte recebe o Criciúma no jogo de volta do estágio atual do torneio continental, no qual caiu por 2 a 1 no confronto de ida.
Jorginho é outra aposta de Ocimar Bolicenho, executivo de futebol da Ponte Preta, que convenceu o presidente Márcio Della Volpe e toda a diretoria de que o treinador era a melhor opção de momento à disposição no mercado, mesmo ainda não tendo decolado como treinador. Antes disso, o dirigente também fez de tudo para trazer Carpegiani ao Majestoso.
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Vadão, que acabou de deixar o Criciúma, e Dado Cavalcanti, fazendo boa Série B do Campeonato Brasileiro com o Paraná, também foram comentados para o cargo na equipe campineira, além de Silas, ex-Náutico, mas o clube acabou fechando com Jorginho.
O novo técnico da Ponte completou 49 anos no último dia 17 de agosto e, após trilhar trajetória vitoriosa como jogador, como treinador vem tendo altos e baixos desde que iniciou sua carreira em 2005, no América, com o qual surpreendeu ao levar o time à final da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Depois de passar pela seleção como auxiliar de Dunga, comandou Goiás, Figueirense, este também com sucesso no Brasileirão de 2011, e Kashima Antlers, do Japão. Nesta temporada, teve uma rápida passagem pelo Flamengo e não foi bem.