O presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a se manifestar a favor da implantação de um limite de estrangeiros entre os titulares de cada equipe no futebol mundial. O dirigente se mostrou favorável ao sistema "seis mais cinco", proposta que já causou conflito entre a entidade e a Uefa quando criada em 2010.
De acordo com este sistema, cada clube do futebol mundial poderia escalar no máximo cinco jogadores estrangeiros em seu time titular, sendo que os outros seis da equipe precisam obrigatoriamente ser nomes elegíveis para atuar na seleção nacional do país de origem da equipe.
Com isso, apesar de abrir as portas para que os clubes se fortaleçam com jogadores internaiconais, Blatter deixa claro que também quer que os times formem atletas para atuar na seleção nacional. Em 2010, essa ideia já havia sido sugerida pela Fifa, mas encontrou forte rejeição da Uefa e acabou sendo descartada. Mesmo assim, Blatter garantiu, na revista semanal da entidade, que "a gente ainda não ouviu a última palavra sobre esse assunto". O que quer dizer que a discussão está aberta.
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O presidente da Fifa alega que a criação desta regra geraria laços mais fortes entre os clubes de futebol e as seleções nacionais, ajudaria as equipes a manterem suas identidades e ainda promoveria jovens talentos surgidos nas bases. A União Europeia, no entanto, protege a livre movimentação de seus trabalhadores.