Inevitavelmente pressionado após a derrota por 4 a 2 para o Flamengo, sofrida no último domingo, no Maracanã, o técnico Gilson Kleina já começou a projetar a partida que o Palmeiras fará contra o Goiás, no próximo sábado, às 18h30, no Pacaembu, onde a equipe paulista lutará para deixar a incômoda 14ª posição do Campeonato Brasileiro.
O comandante, que surpreendeu ao elogiar a atuação palmeirense diante dos flamenguistas, destacou que o time não pode se abalar com o novo revés sofrido na competição nacional. Para completar, garante estar preparado para as cobranças que sofrerá.
"Quem trabalha no Palmeiras tem de estar preparado para isso (pressão). Não tem de abaixar a cabeça e deixar de fazer as coisas. Hoje tivemos uma equipe equilibrada e que trabalhou bem, mas falhamos em um momento importante da partida", disse Kleina, que também enfatizou a importância de o clube seguir tentando se reforçar para ter maiores chances de buscar por grandes objetivos neste Brasileirão.
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"Nós precisamos de alguns reforços para termos um equilíbrio total dentro do elenco. Não dá para brincar na Série A e é isso que temos de conversar com esse grupo. O jogo do Goiás passa a ser muito importante para nós", completou.
DESATENÇÃO - Na opinião de Kleina, a derrota para o Flamengo foi fruto da desatenção. Para ele, a equipe teve uma postura bem diferente daquela apresentada diante do Fluminense, quando o time perdeu em casa por 1 a 0, no fim de semana retrasado.
"Nós estávamos bem na partida contra o Criciúma, tomamos o gol, nossa equipe teve uma queda e depois reagimos. Contra o Fluminense, num jogo bem atípico, jogamos fora do nosso padrão de jogo. Hoje (domingo) nós estávamos com o jogo controlado, um dos melhores primeiros tempos que o Palmeiras fez, aqui dentro, colocamos a bola no chão, teve saída, teve transição", avaliou.
O treinador creditou a derrota ao gol sofrido logo no início do segundo tempo. Para Kleina, o time sentiu o empate por 2 a 2. "Tomar gol faz parte, o que não faz parte é achar que se tomar um gol as coisas não acontecem mais. Tem que reagir", cobrou.