A partir desta quarta-feira, o Atlético-MG tenta seguir sua vida sem Ronaldinho Gaúcho. De contrato rescindido com o time mineiro, o jogador concederá sua última entrevista coletiva na Cidade do Galo antes de deixar o clube e partir para seu próximo clube, ainda não revelado. A notícia sobre o fim do vínculo do meia com a agremiação foi anunciada na tarde da última segunda-feira e pegou alguns jogadores de surpresa, já que parte do elenco desembarcou em Belo Horizonte à noite.
- Fiquei triste, me pegou de surpresa, é um cara que eu já admirava e era fã, e fiquei muito mais depois que conheci a pessoa. Um ídolo para mim, um cara que a gente gosta muito, é difícil, um vácuo difícil de preencher com jogadores da qualidade dele. Um cara que passa tranquilidade e segurança, e com a bola no pé é diferente - falou Maicosuel, o último contratado do Atlético-MG e que já chegou a afirmar que a presença de R10 foi um dos fatores contribuintes para o meia escolher jogar no Brasil e no Galo após deixar a Udinese.
Aos 25 anos, Marcos Rocha também foi um dos jogadores que teve Ronaldinho como ídolo, quando mais jovem. O lateral falou sobre o prazer de ter o jogador ao lado do craque nos últimos dois anos.
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- Acabou a era Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG. A gente fica muito chateado porque se tornou um amigo, foi um sonho de garoto poder jogar com o Ronaldo, um fenômeno, um dos maiores jogadores da história do futebol. E acho que não vai ter um cara sorridente e alegre como ele. O Ronaldinho, para nós, é um mito.
Para a história do Atlético, será eternizado. Tenho certeza que não só eu, como toda a torcida hoje chora um pouco porque é um cara que se tornou querido por todos. Agora é continuar nosso trabalho sem ele, temos que superar essa perda, mas o Ronaldinho vai fazer muita falta, tanto dentro quanto fora de campo - disse o lateral.
A terça-feira no Atlético-MG é de folga, portanto, os jogadores voltam aos treinos nesta quarta, data em que Ronaldinho faz sua coletiva de despedida e dá seu último adeus aos colegas e ao clube que o acolheu por dois anos.