O argentino Mancuello aproveitou as ausências de peças importantes no meio de campo do Flamengo para ganhar espaço. Depois de oscilar no início do ano e chegar a ser deixado de fora de algumas partidas, foi titular e marcou o gol do empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, no último domingo, pelo Brasileirão. A ascensão do jogador, no entanto, coincide com a recuperação de Diego, que pode voltar diante do Botafogo, no domingo, e tirar-lhe a titularidade mais uma vez.
Esta possibilidade, no entanto, não parece incomodar Mancuello, que preferiu exaltar a força do Flamengo com Diego. "Eu fico feliz vendo o Diego jogar, vendo ele treinar conosco, porque vai nos ajudar muito. Não fico triste. Fico muito feliz que ele e o Conca participem, porque aumenta o nível de todo mundo. Eu vou ficar à disposição. Quem jogar, vai ter o apoio do grupo", disse nesta terça-feira
Diego se recuperou de cirurgia no joelho realizada há um mês e meio e já treina com o grupo. Outro que já integra as atividades do Flamengo sem restrições é o argentino Darío Conca, que foi liberado após uma grave lesão também no joelho sofrida ainda em agosto do ano passado, e pode estrear justamente diante do Botafogo.
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Mas a escalação do Flamengo para a partida ainda é um mistério. Depois de um dia de folga na última segunda-feira, o elenco se reapresentou nesta terça e realizou apenas treinos técnicos e táticos em campo reduzido, sem indicação da equipe. Os jogadores também se alternaram na academia para trabalhos físicos.
A semana livre é algo raro em uma temporada atribulada como a do Flamengo em 2017, e por isso foi comemorada por Mancuello, ainda mais às vésperas de um clássico. "Acho que é uma semana importante de trabalho, já que não tivemos essa oportunidade de trabalhar uma semana cheia há algum tempo. Na Argentina, é um pouco diferente do Brasil, costuma ter mais tempo nas semanas para acertar detalhes."
Sobre a partida, o jogador também evitou criar polêmica e lembrou da morte de um torcedor botafoguense em briga com flamenguistas antes do clássico válido pela Taça Guanabara deste ano, ainda em fevereiro. "A rivalidade já é muito grande para falar alguma coisa. Também podem prejudicar coisas externas. No último jogo no estádio, teve confusão. Nós, que podemos falar aqui, temos de falar para as coisas serem resolvidas em campo", considerou.