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A partir de março

Maringá ganha Vila Olímpica

Redação Bonde
16 dez 2007 às 16:44

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O esporte é uma das melhores maneiras de afastar jovens e crianças da criminalidade e das drogas, além de gerar renda, melhorar a saúde a a auto-estima e também promover a valorização nacional, graças ao destaque de determinados atletas em competições internacionais.

Todas essas vantagens estarão mais fortes na cidade de Maringá (noroeste do estado) a partir de março do ano que vem, quando será inaugurada a Vila Olímpica. O projeto faz parte de um plano do governo federal que pretende incentivar a prática de esportes individuais. ''A proposta é construir cinco centros de treinamento para esses esportes, um em cada região do país'', conta o prefeito da cidade, Silvio Magalhães Barros (PP).

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''Levamos um projeto até Brasília, mostrando que Maringá seria uma boa opção porque já tínhamos um espaço próprio, localizado no centro da cidade, e uma estrutura pré-preparada para a instalação da Vila Olímpica, com o ginásio Chico Neto, o estádio Willie Davids e a área ao redor deles'', complementa.

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A obra, que começou em 2006, já conta com um velódromo para ciclismo, duas piscinas, um alojamento e o ginásio Valdir Pinheiro. ''Todos estão de acordo com as normas olímpicas e poderão receber competições internacionais. Para ciclismo, atletismo, natação e artes marciais, Maringá será um centro de treinamento para atletas de alto rendimento, que irão morar na cidade e treinar aqui'', garante o secretário de Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação, Walter Progiante.

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Para a próxima fase das obras, o secretário afirma que está prevista a construção de um centro de artes marciais, anexo ao Parque do Japão, que deverá ser inaugurado em junho de 2008, as pistas de atletismo e ginásios de apoio e uma passarela que irá ligar a Vila Olímpica ao campus universitário da UEM, além de um centro médico para atender os atletas e visitantes. ''Maringá poderá até ser uma cidade-sede, se um dia o Brasil receber uma Olimpíada, pela estrutura que teremos'', comenta.


Mais do que receber nomes importantes do esporte, a população da cidade, de acordo com o secretário, também irá usufruir das instalações. ''As pessoas poderão usar o ginásio, as pistas e as piscinas em horários pré-determinados, desde que exista uma solicitação formal, para haver um controle'', afirma Progiante.


O custo das construções está sendo pago por meio de uma parceria entre os governos federal e municipal. ''A prefeitura cedeu o terreno e está arcando com 20% dos gastos, além de administrar as obras. Os outros 80% dos custos vêm do Ministério dos Esportes. Até agora foram R$ 10,8 milhões'', diz Progiante.

Folha de Londrina


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