Atenas - Corpo, mente e espírito. Essa foi a receita passada pela técnica londrinense Bárbara Laffranchi para as meninas da ginástica rítmica (GR) que estréiam hoje, às 13h30 (de Brasília), em Atenas. ''Rezamos muito todos os dias. Precisamos de um espírito forte para dar ordem para a nossa mente ficar tranquila. Só assim poderemos fazer o corpo executar tudo com perfeição'', diz a treinadora. ''É uma composição de três partes e uma depende da outra''.
Para manterem-se confiantes de que em Atenas tudo poderá ser diferente em Sydney sentiram-se injustiçadas pela oitava colocação após terem sido aplaudidas de pé pelo público presente no ginásio as ginastas agarram-se na Bíblia e diariamente repetem a frase ''Tudo posso Naquele que me fortalece''. ''Só Ele tem poder para fazer as coisas serem justas. Uma vez me falaram que era impossível eu chegar a uma equipe top de GR. Estou aqui. Outra, que era impossível estarmos na Olimpíada. Eu acreditei e ajudei a realizar. Nada é impossível'', diz a londrinense Ana Maria Maciel.
O Brasil disputa uma das oito vagas para a final com países que têm muita tradição no esporte Rússia, campeã olímpica (Sydney), Bulgária, Bielorússia, Itália, Ucrânia, Espanha, China, Polônia e Grécia mas aposta na originalidade e em algumas ''armas'' para vencer as adversárias. ''Temos um exercício de alto grau de dificuldade, que nenhuma outra equipe tem. Isso pode nos render mais 0,30 na pontuação, o que pode fazer muita diferença no resultado final'', explica Bárbara.
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Folha de Londrina