Durante a realização da Copa das Confederações, em junho, manifestações populares tomaram conta das ruas das principais cidades do Brasil, muitas delas com críticas ao evento. Agora, para evitar protestos violentos na Copa do Mundo de 2014, o governo aposta no diálogo com os movimentos sociais, revelou nesta sexta-feira o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Em declarações à Agência Brasil, o ministro explicou que a intenção do governo é usar o diálogo e o entendimento para evitar os protestos violentos. E citou como exemplo a negociação com as famílias que foram removidas de suas casas por causa das obras da Copa.
"Nós sabemos que, em algumas das cidades, quando se fez a remoção de pessoas de suas casas, para a realização das obras, houve alguns tratamentos que não foram adequados. Nós queremos corrigir isso", afirmou Gilberto Carvalho. "Continuaremos trabalhando para que a população tenha menos motivo para fazer o protesto."
Leia mais:
Artilheiro e manutenção de elenco estão entre os planos do Corinthians para 2025
Mesmo com Facundo, Palmeiras ainda busca uma estrela para vestir a camisa 9
Claudinho quer jogar no Santos em breve
Estêvão diz que vai realizar sonho ao enfrentar Messi no Mundial de Clubes
O ministro defendeu, no entanto, o direito da população organizar manifestações. "Os protestos são naturais, podem ocorrer. E se ocorrerem, não teremos nenhum estranhamento. O único problema de fato é a violência e quando você fere o direito dos outros", explicou.
Para o caso do uso de violência nas manifestações, Gilberto Carvalho também alertou que o governo está preparado. "Aqueles protestos que ocorrerem, nós vamos tratar de maneira democrática e, quando for necessário, evidentemente, com a segurança pública, para não haver o ferimento do direito de ir e vir das pessoas", avisou.