A derrota por 2 a 1 para o Criciúma, sofrida na noite da última quinta-feira, com direito a pênalti desperdiçado por Rogério Ceni no Morumbi, foi um balde de água fria na reação do São Paulo no Campeonato Brasileiro. O time vinha de uma vitória por 1 a 0 sobre o Náutico, obtida dois dias antes, na Arena Pernambuco, mas agora terá de voltar a reunir forças para obter um bom resultado neste domingo, contra o Coritiba, fora de casa, pela última rodada do primeiro turno da competição.
Apesar do novo baque sofrido com a derrota que manteve a equipe são-paulina na zona de rebaixamento, o técnico Paulo Autuori minimizou o peso do revés e prometeu uma reação rápida. "Não é o fato de ganhar que vai fazer a equipe sair dessa situação. Não vamos nos abalar. Nem o Rogério e nem qualquer outro jogador. Vamos ter de recuperar esses pontos fora de casa", ressaltou.
O comandante também evitou culpar o desgaste acumulado pela sequência de três jogos em um intervalo de apenas cinco dias para justificar o resultado ruim - antes de pegar Náutico e Criciúma, o São Paulo empatou por 0 a 0 com o Botafogo, no último domingo, no Maracanã. "Não vou admitir nenhum de nós falar de cansaço. A equipe não deixou de lutar ou correr. Mas não adianta correr de forma desorganizada", disse Autuori.
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O treinador também não escondeu a sua decepção com a atuação são-paulina diante do Criciúma, criticando a falta de equilíbrio emocional do time. "Pedimos para os jogadores abrirem pelos lados e tentar chegar ao fundo com cruzamentos. Acho que passou até perto, mas não gostei do primeiro tempo. Poderíamos ter produzido mais. Uma equipe quando entra em campo sabendo que tem de fazer determinadas situações e se desespera perde completamente a organização", analisou.