As negociações para a renovação do contrato de Émerson têm todos os ingredientes para se transformar em nova novela, com o risco de no final o Santos sair derrotado, com a perda do jogador, como está perto de acontecer com Neílton. A proposta dos dirigentes é estender o atual contrato por pelo três anos, sem reajuste no salário atual do jogador, que é de R$ 55 mil por mês.
O oferta foi recusada na primeira reunião e uma outra vai ser marcada segunda-feira para até o fim da semana que vem. O contrato de Émerson vai até 30 de setembro e no dia 1º de abril ele já poderá assinar pré-contrato com outro clube para sair de graça no começo de outubro.
O argumento dos dirigentes para não reajustar o salário no novo contrato é de que seus antecessores deram a Émerson um ordenado fora da realidade na sua promoção ao profissional em outubro de 2011, quando o Santos era o time da moda e ganhava tudo o que disputava.
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Os representantes de Émerson afirmam que no primeiro contrato o lateral ganhava R$ 20 mil por mês e chegou aos R$ 55 mil atuais em razão dos gatilhos por objetivos atingidos, como número de jogos como titular e conquista de títulos.
Émerson, que completa 20 anos de idade nesta quinta, é dono de 30 % dos seus direitos econômicos. Os 70% restantes pertencem ao Santos (65%) e ao fundo de investimentos DIS (5%).
Por ser formado no clube e ter características ofensivas - marcou dois gols em seis jogos pelo Campeonato Paulista -, ele é visto pelos santistas como o sucessor natural do veterano Léo, que passou para o meio de campo para renovar contrato, ainda não jogou na temporada e deve se aposentar no meio do ano.