O New York Times, um dos principais jornais dos Estados Unidos, publicou nesta terça-feira um editorial que tem como assunto principal a Copa do Mundo. Para o diário, o Brasil fez um excelente torneio e merece todos os elogios - menos a Seleção. A única ressalva foi em relação à Fifa e suas questões obscuras.
- O Brasil pode se orgulhar da Copa do Mundo, claro, com exceção do que aconteceu com a Seleção, que perdeu por 7 a 1 para a Alemanha. As torcidas foram coloridas, barulhentas e comportadas. Os jogos foram absolutamente brilhantes, e sempre quebrando recordes de audiência na televisão e nas mídias sociais - disse o editorial.
Porém, nem tudo foi motivo de elogios. O Brasil e o evento em si não receberam críticas, mas sim a Fifa. O tradicional jornal dos Estados Unidos lembrou de escândalos de corrupção, das controvérsias em relação à escolha de Qatar com sede da Copa do Mundo de 2022. Pediu uma verdadeira limpeza na entidade.
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- Sepp Blatter, 78 anos, presidente suíço da Fifa desde 1998, não é acusado de corrupção. Mas desde que se tornou presidente, praticamente metade dos membros do comitê executivo foram acusados de violações, e ele tem sido relutante em investigar as alegações de negócios escusos. Deve ser escolhido para um quinto mandato, ele e outros executivos da Fifa precisam se dedicar às reformas que poderiam enfrentar a corrupção - complementa.