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Caso de corrupção

'Neymar não será preso', diz estafe do craque processado

Agência Estado
22 fev 2017 às 12:47

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- Reprodução/ShutterStock
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A empresa NN Consultoria, responsável pela gestão de carreira do atacante Neymar, comentou a decisão da Justiça da Espanha que rejeitou os recursos apresentados pelo jogador, Barcelona, Santos, a empresa N&N e a mãe do jogador, Nadine Gonçalves, contra a acusação de corrupção e fraude na negociação do craque do clube espanhol para o time brasileiro, em 2013, e, portanto, manteve aberto o processo criminal. Em documento divulgado nesta quarta-feira, a empresa chama o Grupo DIS, que detinha parte dos direitos do craque na época da negociação e acionou a Justiça ao se sentir lesada, de "ganancioso" e afirma que Neymar não será preso.

"Tecnicamente a Audiência Nacional (tribunal espanhol em Madri) repetiu a decisão anterior, proferida no ano passado e amplamente divulgada, entendendo que, por ora, não deve excluir ninguém preliminarmente do processo, devendo os fatos e condutas serem analisados, as defesas apresentadas, as provas produzidas para, ao final, caso entendam que realmente não há crime, ser proferida uma sentença absolutória. Isto significa que não há neste momento nenhuma possibilidade de decretação de prisão de nenhuma das partes envolvidas", diz trecho do documento, que mais tarde enfatizou: "Felizmente, sentimento não compartilhado pelo ganancioso Grupo DIS, o atleta da seleção brasileira Neymar Jr. não será preso".

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Em outro trecho, o documento cita notícias da imprensa espanhola, entre elas uma publicada pelo jornal "La Vanguardia", e garante que não houve crime. "Estamos seguros que no final do processo será reconhecido que não foi praticado nenhum crime, prevalecendo, sem dúvida, que qualquer atleta profissional, não só o Neymar, tem o sagrado direito de escolher onde quer trabalhar, independentemente da condição financeira oferecida, ou seja, como afirmado pelo advogado especialista, a escravidão acabou. Pensar em qualquer solução diferente é jogar no lixo todos os direitos e garantias fundamentais conquistados em um Estado Democrático de Direito, seja no Brasil, seja na Espanha."

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O grupo de investimento brasileiro DIS, que era dono de 40% dos direitos de transferência de Neymar, recorreu à Justiça espanhola afirmando ter recebido menos do que deveria pela transferência do jogador do Santos ao Barcelona em 2013. Investigações na Espanha e no Brasil apontam que parte da quantia de transferência de Neymar foi ocultada. Oficialmente, ele foi vendido oficialmente por 17,1 milhões de euros, mas a Justiça espanhola estima que a transação total tenha atingido 83 milhões de euros.

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"Ganhamos o recurso do Neymar e do Barcelona e agora não tem mais saída, pois todos ‘sentarão’ nos bancos dos réus e podem pegar até cinco anos de cadeia", afirmou Paulo Nasser, advogado da DIS, logo após a decisão da Justiça espanhola.


SANTOS TAMBÉM SE MANIFESTA - Em nota oficial, o Santos também se manifestou nesta quarta para comentar a decisão da Justiça da Espanha, proferida na última terça. Um dos réus neste caso envolvendo Neymar, o clube adotou uma posição imparcial, sem criticar a decisão do tribunal espanhol, e apenas enfatizou que irá defender os seus direitos em meio ao andamento do processo.

"Caso os recursos sejam negados, o processo crime correrá normalmente, com possibilidade de manifestação de todos os envolvidos, realização de provas por testemunhas, documentos e todas as que forem necessárias para a defesa dos interesses do Santos", afirma o clube em um trecho da nota, na qual em seguida finaliza: "Até o momento, inexistem novas informações a serem prestadas sobre o assunto".


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