A má fase de Osvaldo no ano passado fez respingarem críticas até mesmo de onde ele não esperava. Primeiro técnico do atacante no São Paulo, Emerson Leão disse no fim da temporada que o antigo pupilo "dava mais importância ao pastor do que ao treinador" e que ele precisava terminar as jogadas que começava. As declarações pegaram o atleta de surpresa, mas a reação foi diplomática.
Perguntado se já havia digerido as declarações de Leão, Osvaldo mais uma vez optou pela discrição e evitou o atrito. Ele não escondeu a decepção com o técnico, mas preferiu pensar no futuro, mirando a recuperação na carreira.
"Fiquei triste porque ele disse que pediu minha contratação, mas triste porque não ganhei minhas oportunidades mesmo respeitando o Lucas e o Fernandinho. Vocês nunca vão me ver reclamando de alguma coisa ou de não estar jogando, falei isso para o Muricy também. Não guardo mágoa no Leão, é um cara que tem um passado vitorioso", minimizou o atacante.
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Osvaldo refere-se ao seu início de passagem pelo clube, em 2012, ainda com Leão, quando oscilou demais e não conseguiu uma sequência de jogos para se firmar nos titulares. Foi só quando o técnico Ney Franco chegou que ele explodiu e se tornou uma das principais figuras da equipe e um dos destaques da conquista do título da Copa da Sul-Americana. Com a saída de Lucas no fim daquele ano, iniciou 2013 como protagonista ao lado de Jadson e chegou à seleção brasileiro.
Pouco depois, porém, seu desempenho despencou e ele terminou o ano na reserva, como uma das últimas opções para o setor. Agora, Osvaldo ganha nova chance do técnico Muricy Ramalho para provar seu valor e mostra otimismo para reconquistar a torcida são-paulina.
"A seleção não me fez mal, foi só uma coincidência; seleção faz bem para os jogadores. Tenho certeza que o Muricy e a diretoria confiam muito no meu futebol. Foi um momento difícil que eu passei, mas quero aproveitar as oportunidades como fiz como o Ney Franco", avisou o atacante.