O técnico Oswaldo de Oliveira foi apresentado oficialmente pelo Santos na manhã desta quarta-feira na Vila Belmiro. O novo comandante celebrou o seu retorno ao clube, se disse motivado pelo desafio e garantiu que vai armar o time com futebol ofensivo, coletivo e com várias oportunidades para os garotos revelados nas categorias de base.
O treinador afirmou que trocou a chance de disputar a Libertadores pelo Botafogo por não ter definida sua permanência no clube carioca, além de ver a oportunidade de fazer um trabalho melhor no Santos do que na passagem anterior pela equipe, em 2005. "Minha saída foi prematura. O Santos tinha perdido dois jogos na altitude pela Libertadores e outro no Parque Antarctica para o Palmeiras, quando o goleiro Marcos pegou tudo. O trabalho foi interrompido com apenas três meses", contou.
O novo comandante descartou levar o time para fazer pré-temporada fora de Santos e disse que confia muito no principal reforço da equipe, o atacante Leandro Damião. "Ele tem tudo para se integrar e desenvolver um ótimo futebol", elogiou. O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, disse que a escolha por Oswaldo se deu pelo perfil do técnico de gostar de futebol ofensivo, dar chances a jovens revelações e ser adepto do uso de tecnologias.
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A primeira atividade do treinador foi logo pela manhã, quando se reuniu com o time na concentração e conversou com os jogadores. O encontro teve a presença de Damião, principal reforço da equipe para a temporada, que logo depois viajou para São Paulo fazer exames médicos. Oswaldo, porém, não acompanhou o treino físico do elenco no CT Rei Pelé e seguiu para a Vila Belmiro, onde encontrou a diretoria e foi apresentado oficialmente.
O técnico chega ao Santos junto com o auxiliar Luiz Alberto, o analista de desempenho Gabriel Oliveira e o fisiologista Alexandre Evangelista. É a terceira passagem de Oswaldo de Oliveira pelo clube. A primeira foi em 1997, quando foi assistente de Vanderlei Luxemburgo na campanha do título do Torneio Rio-São Paulo. Em 2005, o treinador dirigiu o time em 16 partidas pelo Campeonato Paulista e Copa Libertadores, tendo como retrospecto nove vitórias, quatro empates e três derrotas.