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Quase lá

Palmeiras cria discurso padrão para evitar euforia e 'fumaça'

LANCEPRESS
26 set 2013 às 11:47

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Todos no Palmeiras sabem que só uma tragédia pode impedir o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro e o título da Série B nesta temporada. No entanto, o grupo de jogadores criou um discurso padrão para não dar munição grátis aos adversários e manter o clima tranquilo até dezembro.

- Na verdade, nunca foi fácil e nem está sendo. A gente está ralando muito. Sempre pensamos jogo após jogo - disse o lateral-esquerdo Juninho, com uma expressão que vários outros jogadores já utilizaram: o elenco pensa jogo após jogo.

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- A ansiedade a gente deixa de lado. O pensamento de todo mundo é jogo a jogo, até conseguir o acesso. Na Série B não tem adversário fácil - acrescentou o zagueiro e capitão Henrique, seguindo a mesma linha de raciocínio.

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O Verdão, no entanto, tem uma folga muito grande na tabela: faltando 14 rodadas, são nove pontos a mais que a vice-líder Chapecoense e 17 a mais que o Icasa, primeira equipe fora do G4. Gilson Kleina calcula que mais quatro vitórias serão suficientes para atingir a pontuação necessária do acesso - o acesso provavelmente não será confirmado na mesma rodada em que o número for alcançado.

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- A gente tem consciência disso (de que o acesso é iminente), mas não pode ficar falando. As equipes que jogam contra a gente dão a vida. Quando eu estava em times pequenos era assim, vinha jogar contra o Palmeiras e dava o máximo para aparecer. Tem que ter respeito - comentou o volante Charles.


O discurso padrão serve também para evitar cobranças exageradas no futuro. Segundo Juninho, a paz atual deveria ser mantida sempre.

- A gente está fazendo um bom trabalho e as coisas estão acontecendo. Lógico que a gente não gosta de fumaça. Estamos fazendo de tudo para não ter, essa é a verdade. Estamos no caminho certo e se puder ficar assim sempre está ótimo.


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