Os advogados Raphael Mattos e Ary Bergher, responsáveis pela defesa do atacante Adriano, denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por tráfico de drogas e associação, emitiram uma nota oficial nesta quarta-feira na qual rebatem o documento divulgado na terça, que pede um processo contra o Imperador por supostamente ter comprado uma moto para uso do traficante Mica, da Vila Cruzeiro, Zona Norte carioca.
A defesa de Adriano diz que há um "claro excesso acusatório" na denúncia e que ela não tem "respaldo legal/probatório" na investigação da polícia. Os advogados ainda dizem que o jogador foi vítima na transação que acabou culminando com o registro de uma moto de 600 cilindradas no nome da mãe de Mica.
Adriano estava na França quando a denúncia foi feita, mas já retornou ao Brasil. Ele ainda não fechou de forma oficial com o Le Havre, clube da segunda divisão francesa que tem interesse nele.
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CONFIRA A NOTA:
Na qualidade de advogados do senhor Adriano Leite Ribeiro, em razão das últimas notícias vinculadas pela imprensa, esclarecemos que trata-se de fatos ocorridos em 2008, sendo certo que a denúncia oferecida pelo Ministério Público não encontra qualquer respaldo legal/probatório, no inquérito policial. O certo é que o senhor Adriano não foi indiciado na mencionada investigação, havendo claro excesso acusatório.
Neste mesmo episódio, o senhor Adriano foi vítima, em razão da venda da moto que lhe pertencia, por terceira pessoa, sem sua autorização ou consentimento e com o uso de sua assinatura falsificada. Fato inclusive registrado pelo mesmo, junto à delegacia de polícia e apresentado para as autoridade competentes.
Quanto ao pedido de apreensão do passaporte. Trata-se de pleito descabido, sem qualquer fundamento idôneo e que busca violar seu direito constitucional ao trabalho. A Defesa confia na Justiça, de forma a acreditar que esta acusação será rejeitada de plano.