Capitão da surpreendente Costa Rica, maior zebra das quartas de final da Copa do Mundo, em que irá enfrentar a Holanda neste sábado, o atacante Bryan Ruiz admite o favoritismo da equipe europeia na partida. O jogador de 28 anos acredita, no entanto, que a falta de pressão pode favorecer a sua equipe, que já alcançou a melhor colocação de sua história em Copas do Mundo.
Para Ruiz, a Costa Rica irá entrar com tranquilidade na partida, ainda que ressalte que sua equipe não vai para a Arena Fonte Nova a passeio. "Nós não temos nada a perder. Chegamos muito longe, mas ainda queremos mais. Vamos continuar e ver o quanto ainda podemos avançar", afirmou.
O jogador destacou o empenho de toda a equipe nas partidas até aqui, principalmente no jogo das oitavas de final contra a Grécia, quando a seleção centro-americana atuou com um jogador a menos por quase uma hora. "Eu estava acabado após o jogo. Tive cãibras em todo o corpo, mas meus companheiros continuaram correndo e fizeram um trabalho incrível", ressaltou.
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Ruiz atuou entre 2009 e 2011 pelo Twente, da Holanda, e esteve emprestado pelo Fulham ao PSV Eindhoven antes do início do Mundial. O jogador disse ter muitos amigos no país, inclusive o atacante Memphis Depay, com quem atuou no PSV. O costarriquenho garantiu, no entanto, que a amizade será deixada de lado durante o jogo. "É ótimo jogar contra um time contra a Holanda, mas muito difícil também. Tenho amigos no país, onde morei durante anos. Mas para a Costa Rica será um sonho ganhar nas quartas de final", pontuou.