Carlos Alberto Parreira foi o primeiro membro da comissão técnica da Seleção Brasileira a se pronunciar nesta segunda-feira, dia em que o grupo se reuniu para a preparação visando a Copa do Mundo. O coordenador-técnico minimizou as manifestações contra a realização do Mundial, na saída do ônibus no Rio de Janeiro e na chegada a Teresópolis.
- Cada um interpreta da maneira que lhe interessar. Foram 200 pessoas no máximo. Tenho certeza de que a Seleção é um patrimônio cultural do país. A prova foi dada de forma inequívoca, a Seleção foi aplaudida por onde passou do Rio para cá. Não houve manifestação, houve lá no Rio, mas sem nenhum tipo de problema para a gente aqui - afirmou Parreira.
Campeão do mundo com a Seleção em 1994, o treinador, que comandou o time dono da casa na última Copa, enfatizou a importância de jogar dentro de seu território. Há quatro anos, a África do Sul caiu na primeira fase, mas mobilizou os torcedores locais.
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- É diferente de tudo que a gente já participou. Já participei com a África em 2010, mas agora é em casa, com a Seleção Brasileira, já perdemos uma e não queremos perder a segunda. Com certeza a Seleção vai ser motivo de orgulho para todos. Vamos receber apoio, como foi na Copa das Confederações. O torcedor será o 12º jogador - disse Parreira.
No primeiro dia de trabalho, os atletas foram submetidos a exames médicos, que ainda serão feitos nesta terça. O time só deve ir a campo na quarta. O grupo está com 22 atletas. Marcelo, campeão da Liga dos Campeões pelo Real Madrid (ESP), chega nesta terça-feira a Teresópolis.