O zagueiro Paulo André foi uma contratação indicada ao Corinthians por Mano Menezes, mas pouco tem a dizer sobre o técnico que reassumiu a equipe nesta segunda-feira. Em apenas dois dias de trabalho após a chegada de Mano, o candidato a capitão da equipe em 2014, por conta da aposentadoria de Alessandro, afirmou que o treinador tem postura de "sargentão", diferente do antecessor Tite, que é mais "paizão". Apesar de definir o comportamento de cada um, o zagueiro acha que ainda não conhece Mano o suficiente.
- Já se vai muito tempo que eu trabalhei com o Mano. A visão de futebol dele é parecida com a do Tite, mas o Tite é um cara mais humano. O Mano é um pouco mais sargentão, mais duro e firme quanto tem que tomar decisão. A escolha da diretoria foi muito boa - pontuou o primeiro jogador do Corinthians a conceder entrevista coletiva em 2014.
Na visão de Paulo André, o objetivo dos dirigentes do Corinthians ao anunciarem o retorno de Mano Menezes é acender uma "chama" nos jogadores, que acabaram "naturalmente" se acomodando no segundo semestre de 2013. O Timão terminou o Brasileiro na décima posição e de forma melancólica. Dessa forma, seria necessário um choque, já anunciado por Mano em sua coletiva de apresentação, e uma mudança de atitude por parte dos próprios atletas.
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- O Mano é o comandante e mudanças hão de acontecer. Ano passado voltamos campeões do mundo, o Chicão se lesionou, o Gil entrou e não saiu mais. Nada do que se fez no passado serve de amparo para ficar na equipe. É hora de mostrar competência para ganhar confiança. O ser humano naturalmente relaxa, e o Mano vem para acender essa chama dos atletas vencedores, campeões, mas que precisam olhar Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil como coisas que eles devem buscar - afirmou Paulo André, concordando com a disciplina proposta pelo novo treinador, e antes de completar.
- Futebol se faz com equilíbrio, porque é bom ter um ataque forte e uma defesa protegida. Temos que voltar para a Libertadores, traçar objetivos e conquistá-los. Agora você me pergunta o que precisa mudar? Não sei... Acho que se pode buscar uma transição mais rápida entre a defesa e o ataque, um jogo mais vertical, mais ousado, mais corajoso talvez. Mais atitude por parte dos jogadores, porque são essas atitudes e estratégias que podem acelerar a construção de uma nova equipe.