A Polícia Federal (PF) aumentou as atenções destinadas aos torcedores argentinos conhecidos como barra bravas, que são proibidos de frequentar estádios, e estão seguindo a Alviceleste no Brasil. Ao todo a PF recebeu da polícia argentina uma lista com 2.100 nomes. Nos últimos dias essa lista ganhou mais 434 nomes. Ao todo, 33 barra bravas já foram deportados.
- Trinta e um torcedores foram deportados de imediato, quando tentaram entrar no Brasil. Outros dois foram identificados dentro do Mineirão, em Belo Horizonte (na vitória da Argentina sobre o Irã), multados e notificados a deixar o país. Já saíram por Uruguaiana - explicou o delegado da PF, chefe do escritório da Interpol no Brasil, Luiz Eduardo Navajas.
A próxima partida da seleção argentina será em Brasília, e a capital federal recebeu o reforço de sete políciais argentinos, que estão no Brasil por meio de um programa de cooperação internacional.
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- Temos informação de outros barra bravas que estão vindo. Conforme a seleção deles tem avançado, estão arriscando mais. Vamos montar uma estrutura especial no aeroporto e no estádio, com mais policiais, tanto da PF quanto dos agentes argentinos que estão cooperando aqui no Brasil. Já temos informações de quatro voos fretados que estão vindo direto de Buenos Aires para Brasília. Também estamos preparando um material com informações para compartilhar com a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal para que possam fazer as abordagens e identificar estes torcedores indesejados - avisou o delegado.
Na última partida da seleção argentina contra a Suíça, um dos barra bravas mais conhecidos, Pablo Alvarez, chamado de Bebote, postou uma foto nas redes sociais vestido de suíço e irionanzo o trabalho da polícia local.
- Reforçamos as buscas por este torcedor e esperamos localizá-lo o quanto antes. A atenção será redobrada aqui em Brasília (onde a Argentina enfrenta a Bélgica no próximo sábado) - encerrou o delegado.