Seis pessoas foram presas nesta sexta-feira, em Campinas, no interior de São Paulo, acusadas de participar da morte do torcedor do Guarani Anderson Ferreira, de 28 anos, ocorrida na semana passada, segundo informações da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, os suspeitos foram levados para o 10° DP de Campinas, onde prestaram depoimentos nesta manhã de sexta. Por volta das 12 horas, eles foram levados para a cadeia que fica no prédio anexo ao distrito policial. A Justiça, segundo a polícia, vai determinar para qual presídio o grupo será transferido posteriormente.
O crime aconteceu no último dia 15, na Avenida Ayrton Senna, em Campinas, após uma briga generalizada entre torcidas organizadas dos clubes arquirrivais, depois de um torneio envolvendo as categorias de base de Ponte e Guarani, na última quinta-feira, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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A briga tornou o clima tenso em Campinas antes da disputa do dérbi deste sábado, justamente entre Ponte Preta e Guarani, às 18h30, no Estádio Moisés Lucarelli, pela 15.ª rodada do Campeonato Paulista. E, atendendo a uma recomendação do Ministério Público (MP) de São Paulo, a Federação Paulista de Futebol (FPF) vetou a presença das organizadas dos dois clubes no confronto. A proibição, por sua vez, se estenderá a todos os estádios do Estado de São Paulo.
Anderson Ferreira, de 28 anos, era integrante da organizada Fúria Independente. A sede desta torcida foi invadida pela polícia na última quarta-feira e 35 pessoas que estavam no local foram detidas para averiguação. Na sede foram encontrados pedaços de madeira e barras de ferro, que seriam utilizadas em uma possível vingança contra torcedores ponte-pretanos.
Já na última quinta, a Polícia Civil invadiu a sede da Torcida Jovem, da Ponte Preta, e prendeu três pessoas. Como fruto da investigação dos responsáveis pela morte do torcedor do Guarani, fichas de inscrição dos membros da torcida e dois computadores também foram levados para averiguação, pois existe a suspeita de a briga ter sido marcada pela internet.