Conhecido como "Monstro Sagrado" em seu país, Mario Coluna, que foi capitão da seleção portuguesa que ficou com a terceira colocação da Copa do Mundo de 1966, morreu na última terça-feira, aos 78 anos de idade.
Por meio de nota em seu site oficial, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) lamentou o falecimento do ídolo, que também foi líder no Benfica como jogador nos anos de 1950 e 1960. Ele estava internado em um hospital privado de Maputo, em Moçambique, país onde nasceu, e foi vítima de uma infecção pulmonar e parada cardiorrespiratória.
"Depois de dois dias em estado crítico, Coluna acabou por não resistir a uma nova crise cardíaca", disse o comunicado da FFF, que depois enfatizou os feitos de Coluna. "Nas proezas conseguidas enquanto jogador de ponta, destacam-se as duas taças de campeão europeu conquistadas a serviço do Benfica e o brilhante terceiro lugar pela seleção nacional na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra", completou.
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Coluna morreu pouco mais de um mês depois do falecimento de Eusébio, considerado o maior jogador da história de Portugal e que foi o grande nome do país na Copa de 1966, quando o time nacional eliminou, inclusive, o então bicampeão mundial Brasil. Assim como o "Monstro Sagrado", Eusébio também nasceu em Moçambique e foi outro que fez história como jogador do Benfica.
Eleito pela Fifa um dos 100 maiores jogadores do mundo no século 20, Coluna disputou quase 700 partidas pelo Benfica desde quando estreou pelo time, em 1953. Neste período, se sagrou campeão europeu em 1961 e 1962. Após se aposentar, ele chegou a ser eleito presidente da Federação Moçambicana de Futebol.