A Portuguesa se recusou a receber a primeira das dez parcelas de sua cota de TV referente à participação no Campeonato Brasileiro da Série B. A primeira prestação, referente ao mês de fevereiro, foi de R$ 270 mil e oferecida pela CBF na semana passada, mas o clube não assinou a liberação do pagamento.
"Nossa intenção é disputar a Série A. Vamos continuar lutando pelos nossos direitos", disse Orlando Cordeiro de Barros, vice-presidente jurídico da CBF. O valor total a que a Lusa tem direito é de R$ 2,7 milhões (descontados os impostos).
No dia 18 de fevereiro, uma reunião do Conselho Deliberativo do clube decidiu por unanimidade entrar na Justiça comum para tentar reverter o rebaixamento definido no julgamento do STJD no final no ano passado. A Portuguesa perdeu quatro pontos pela escalação irregular no meia Héverton e o Fluminense acabou permanecendo na Série A.
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De acordo com o dirigente, o clube deve finalmente concretizar essa decisão e entrar na Justiça comum na semana que vem. "Dedicamos esse período, desde a reunião do Conselho, para a análise técnica do documento em relação à jurisprudência", afirma Orlando. "A entrada na Justiça comum é fato consumado. Dependemos apenas na área jurídica", disse o presidente Ilídio Lico.
Mesmo sofrendo uma crise financeira aguda, agravada pela execução de uma dívida de R$ 43 milhões do Banco Banif, no final do ano passado, Ilídio Lico, assegura que não assinará acordos na Série B antes que se esgotem as possibilidades de permanência na Série A. Em 2013, o clube recebeu R$ 18 milhões dos direitos de televisão pela presença na elite.