O segundo turno do Corinthians no Campeonato Brasileiro anda tirando o sono até de seu presidente. Preocupado com a má fase da equipe dentro de campo, Mário Gobbi Filho não pensou duas vezes antes de cobrar um melhor desempenho dos jogadores. Mais que isso, ressaltou o quanto é importante que se consiga uma vaga para a Libertadores de 2014.
Durante entrevista após o clássico contra o São Paulo, no Morumbi, no último domingo, o mandatário falou que, em meio a esta indecisão de onde a equipe vai chegar na temporada, fica difícil até se planejar para a próxima temporada. Ele dá entender que, se a classificação para a competição continental não vir, o investimento vai mudar.
- Não sabemos bem o que fazer ainda. Temos a Copa do Brasil e os números do Brasileiro estão próximos do G4. Cinco pontos você desce e sobe. Vamos esperar com calma. O certo e que o Corinthians sem uma Libertadores perde muito, todos aqui sabem. Treinador, jogadores, comissão... O compromisso nosso é voltar para a Libertadores no ano que vem. É disso que estamos correndo atrás e vamos até aonde a matemática dar chances. Se não chegarmos lá, o Corinthians vai ficar com o que sobra, Paulista, Copa do Brasil... - disse.
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O presidente também afirmou que tem visto com tristeza o momento da equipe, que conta com jogadores caros em seu elenco. Segundo ele, o Corinthians tem que ter humildade para seguir firme no trabalho e, principalmente, ter calma, já que nenhuma equipe se mantém no topo por tanto tempo.
- Estou vendo com tristeza e preocupação este momento. Mas eu vejo que o futebol vive destes ciclos. Fazem seis anos que o Corinthians ganha tudo. Você não aguenta ficar tanto tempo na ponta. O Barcelona caiu, outros clubes do Brasil também passaram por isso e caíram. Não se suporta uma pressão de vencer sempre e sempre. Temos que trabalhar, ter humildade e readquirir o nosso potencial individual e coletivo. Temos de voltar a jogar o futebol que encantou a todos. O Corinthians era um exemplo de gestão e time de futebol. Aí, do dia para noite, vira homicida ou o time que não tem planejamento, que não tem jogadores. Esse é o Brasil - concluiu.