Se depender da vontade do promotor Paulo Castilho, do Ministério Público de São Paulo, o Palmeiras não vai enfrentar o Atlético-PR no Allianz Parque, neste domingo, às 17h. Ele entregou nesta segunda-feira um ofício ao presidente da CBF, José Maria Marin, no qual solicitava a alteração do local da partida e também a mudança de data do jogo do time alviverde ou do Corinthians, que também atua em São Paulo, contra o Criciúma.
A preocupação de Castilho é com a segurança. Em caso de rebaixamento do Palmeiras, ele teme que o estádio se torne uma praça de guerra, já que atualmente tem muito mais facilidade para ser invadido do que o Pacaembu, por exemplo, que seria uma opção mais próxima.
Outra preocupação é com possíveis encontros de corintianos e palmeirenses nas ruas e no metrô, já que para ir ao Allianz Parque e ao Itaquerão, usa-se a mesma linha (a de número 3, vermelha). O problema é que para mudar o jogo do Corinthians para o sábado, teria que alterar também o do Internacional, que enfrenta o Figueirense e luta pela vaga direta para a Copa Libertadores.
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O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, recebeu o ofício na sexta-feira enquanto o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, e o da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, receberam o documento nesta segunda. A expectativa é que ainda nesta segunda seja resolvida a situação.
O que causa maior preocupação é com o jogo do Palmeiras em seu recém-inaugurado estádio. No 16º lugar da tabela, com 39 pontos, o time alviverde só depende de suas forças para escapar do rebaixamento. Caso derrote o Atlético-PR, escapa da queda independente dos resultados dos jogos de Vitória e Bahia, rivais diretos na disputa para fugir da queda.