O Londrina encerrou a participação na Série D do Campeonato Brasileiro nas oitavas de final de forma traumática, depois de tomar dois gols nos minutos finais do jogo contra o Juventude, em Caxias do Sul.
Nas avaliações após eliminação, além do desempenho de jogadores e comissão técnica, o apoio dos torcedores também foi questionado. Com público acima de 15 mil pagantes em partidas do Campeonato Paranaense, havia expectativa que os números se repetissem na Série D, o que não ocorreu.
Apesar disso, o clube não pode reclamar da arrecadação nos jogos da quarta divisão do Brasilieiro. Em levantamento feito pela reportagem do Bonde, o Londrina aparece com renda líquida média superior a quatro times da Série A e 12 times da Série B do Brasileirão.
Nas cinco partidas disputadas no estádio do Café, a renda líquida média (descontadas taxas de federação e arbitragem) foi de R$ 38.575,46, 33ª maior contando todos os 101 clubes das quatro divisões do Brasileirão. No total, a arrecadação do LEC na Série D foi de R$ 192.877,28.
O Tubarão fica à frente de Portuguesa, Ponte Preta e até da dupla Atletiba, cuja renda média não passa dos R$ 25 mil. Nos times de Série A, foram computadas as dez primeiras rodadas do campeonato.
A maior renda do Londrina na competição foi registrada nas oitavas de final, diante do Juventude, no dia 1º de setembro. Foram 5.045 pagantes para uma renda bruta de R$ 105.540. As despesas do jogo como aluguel do estádio, taxas da federação, arbitragem e INSS somaram R$ 58,4 mil.
Em relação à média de público, o alviceleste aparece em 31º na lista, com 4.441 torcedores por jogo. Somados os cinco jogos, 22,2 mil espectadores foram ao estádio do Café.
Para efeito de comparação, na partida decisiva contra o Coritiba no primeiro turno do Estadual, 29.116 pessoas pagaram ingresso para ver o jogo, resultando em uma renda bruta de R$ 877 mil. A arrecadação apenas nesta partida foi mais que o dobro do obtido pelo Tubarão em toda a Série D, R$ 416.540.