O ex-jogador Ronaldo afirmou, na quinta-feira (29), que política é um campo perigoso e, por isso, não vai fazer campanha para o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. A declaração foi dada três dias depois de ser publicada pelo jornal Valor Econômico entrevista na qual o ex-camisa 9 da seleção dizia que, depois da Copa, iria se "engajar" na campanha do tucano.
Ronaldo participou na tarde de ontem de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, na capital paulista. Ele contou que apoia Aécio em disputas eleitorais desde o governo de Minas, em 2002, e que as críticas à organização da Copa não teriam relação com sua preferência pelo tucano na disputa presidencial.
Para se justificar, Ronaldo disse não ter preferência partidária e que, na hora de votar, dá preferência aos amigos. "O Andrés Sanchez (ex-presidente do Corinthians) vai ser candidato aqui em São Paulo e eu vou votar nele. Ele está no PT e o Aécio, no PSDB", explicou. "Eu não tenho partido, eu tenho amigos."
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O ex-jogador afirmou que é amigo tanto do petista Luiz Inácio Lula da Silva quanto do tucano Fernando Henrique Cardoso - com quem Ronaldo já participou de mesas de pôquer. "Com a Dilma (Rousseff) eu não tenho amizade, talvez porque ela não beba uma cachacinha como eu bebia com o Lula", disse o ex-jogador.
Ronaldo também foi questionado pelos entrevistadores se votaria no hoje deputado Romário (PSB-RJ), parceiro de seleção brasileira que o criticou por ter dito que sentia "vergonha" dos atrasos em obras da Copa. "Eu não votaria, até porque voto em São Paulo", desconversou o ex-atacante do Corinthians e do Cruzeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.