Os dirigentes do Santos decidiram manter o técnico Enderson Moreira até o final de 2015. A questão financeira pesou na decisão do presidente Modesto Roma Junior, que queria conhecer os planos do treinador antes de decidir sua permanência. Se demitir Enderson antes do fim do Campeonato Paulista, o Santos precisa pagar R$ 360 mil a ele - o valor cai pela metade após o torneio estadual.
O treinador recebe cerca de R$ 180 mil por mês de salário. Enderson e o Comitê de Gestão se reúnem novamente no dia 26 para discutirem o planejamento. Enderson chegou ao clube no início de setembro, um dia depois de o técnico Oswaldo de Oliveira ser demitido. Ele dirigiu a equipe em 20 jogos do Brasileirão, no qual acumulou nove vitórias, três empates e oito derrotas, e em quatro confrontos da Copa do Brasil.
Mantido no cargo, Enderson está longe de ser uma unanimidade entre os torcedores santistas e dentro do próprio clube, mas agora terá a chance de voltar a mostrar serviço pelo menos até o final do Paulistão, depois de uma temporada em que o Santos não conseguiu conquistar nenhum título.
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O time até chegou a avançar às semifinais da Copa do Brasil no final desta temporada, mas cumpriu tabela durante várias rodadas na reta final do Brasileirão, fechado pela equipe santista de forma melancólica. O time alvinegro fechou a sua campanha com a modesta nona posição, com 53 pontos - o campeão Cruzeiro somou 80.