Abalados pelo duro revés sofrido em casa, os jogadores do São Paulo tentaram manter o otimismo para o jogo da semana que vem no estádio Romildo Ferreira contra a Ponte Preta, em Mogi Mirim (SP). Eles deixaram o gramado do Morumbi sob vaias e ofensas e não esconderam o abatimento com a derrota por 3 a 1, na primeira semifinal da Copa Sul-Americana.
O discurso de manter a cabeça erguida já está na boca de todos, mesmo reconhecendo que a missão será das mais indigesta. "Foi um resultado muito negativo e precisaremos de força para reverter. Foi um ano muito difícil, mas vamos tentar buscar o resultado. Difícil é, mas não impossível. Já provamos ser capazes de reverter a situação", afirmou Luis Fabiano, que viu César tirar em cima da linha um gol certo nos minutos finais.
Melancolia de um lado, alegria do outro. O jogadores da Ponte Preta se abraçaram e comemoraram muito a vantagem que permite à equipe ser derrotada por até 2 a 0, mas pregaram respeito e negam que a vaga esteja bem encaminhada. "Sair com um resultado desses na casa do adversário é uma vantagem muito boa na Sul-Americana. Estamos muito felizes com a vitória, mas precisamos manter os pés no chão", pediu Uendel, autor do último gol.
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MAIS RECLAMAÇÕES - Antes mesmo da bola rolar, o veto ao estádio Moisés Lucarelli para o jogo de volta continuou sendo motivo de reclamações da Ponte Preta. O gerente de futebol, Marcus Vinícius, reclamou de pedradas na chegada do ônibus da delegação ao Morumbi e atacou o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. "O nome dele deveria ser Juvenil Juvêncio; jogaram pedras no nosso ônibus e vem falar m... que a Ponte é violenta? Isso me revolta", disparou.
A reportagem acompanhou a chegada das delegações (que foram juntas ao estádio) e viu latas voando no ônibus da Ponte Preta, mas não constatou avarias no veículo e nem vidros quebrados.