O São Paulo precisaria apenas cumprir tabela, nesta quarta-feira, às 21h50, no estádio do Morumbi, contra a Universidad Católica se tivesse convertido algumas das inúmeras oportunidades criadas no duelo em Santiago, mas a falta de pontaria que custou a vitória tranquila agora deixa o sinal amarelo ligado. É verdade que o empate por 1 a 1 no primeiro jogo dá à equipe a vantagem de poder até terminar o jogo em nova igualdade sem gols para avançar à final da Copa Sul-Americana, mas existe o temor de que o filme contra a LDU de Loja se repita e o time encontre uma equipe totalmente fechada e disposta a definir o resultado em um lance.
No jogo contra os equatorianos, nas oitavas de final, o cenário era basicamente o mesmo e o time não conseguiu jogar bem no Morumbi e ainda passou os minutos finais sob pressão de não levar um gol e ser eliminado precocemente.
Desta vez, os atletas esperam conseguir impor a superioridade apresentada já na primeira partida e definir a vaga para a inédita decisão, mas sabem que precisarão ter calma diante de um rival que deve vir pensando apenas na defesa. "Será um jogo estudado e precisaremos ter paciência para tentar encaixar uma bola e fazer o gol. A torcida também precisará ter um pouco de paciência porque precisaremos jogar com inteligência", afirmou o meia Jadson.
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O técnico Ney Franco resolveu fazer mistério e fechou o último treino antes da partida, nesta terça, para treinar jogadas de bola parada e cobranças de pênaltis, mas a equipe não terá nenhuma novidade em campo. Os titulares inclusive foram preservados do jogo contra a Ponte Preta, no fim de semana, para chegarem fisicamente bem.
O São Paulo também terá casa cheia para empurrar a equipe. São mais de 50 mil ingressos vendidos antecipadamente e a expectativa é que o Morumbi receba mais de 65 mil pessoas e estabeleça o novo recorde de público na temporada que até agora é da partida contra o Náutico, no último dia 18, na estreia de Paulo Henrique Ganso (pouco mais de 62 mil torcedores).