A negociação para a ida do meia Paulo Henrique Ganso ao Sevilla não deverá ser tão simples. Uma reunião na última terça-feira em São Paulo não apresentou progresso na busca por um acordo sobre a divisão do pagamento parcelado dos direitos econômicos do jogador. O clube espanhol aceita pagar 9 milhões de euros (cerca de R$ 33 milhões), dos quais o clube do Morumbi exige receber à vista 5 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões).
O impasse envolve também o grupo DIS. Os donos de 68% dos direitos econômicos do jogador consideram muito elevada a pedida do São Paulo, que detém os outros 32%, em querer à vista uma quantia acima da metade do valor total da negociação. Os empresários aceitam receber menos dos que os 6,1 milhões de euros equivalentes à parcela de que são donos, porém consideram inadequado ficar com os 4 milhões de euros, como quer o clube.
O Sevilla pretende fazer o pagamento parcelado pela negociação. Ganso já sinalizou à diretoria o desejo de se transferir e o próprio presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, admitiu que saída do camisa 10 é iminente. Caso o clube seja eliminado nesta quarta-feira da Copa Libertadores, o acordo ficaria mais fácil de ter um desfecho positivo.
Leia mais:
Botafogo joga por empate para acabar com jejum de 29 anos no Brasileirão
Palmeiras tenta tirar Brasileiro 'praticamente definido' do Botafogo
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
Ganso chegou ao clube em 2012 e tem contrato até setembro de 2017. Meses atrás a diretoria chegou a se reunir com representantes do jogador para discutir uma renovação antecipada, mas as conversas foram interrompidas. O jogador está com lesão na coxa, não integra a delegação que está em Medellín para o confronto pelas semifinais da Libertadores com o Atlético Nacional e só deve ter condições de atuar na próxima semana.