Com 23 equipes - 15 no masculino e oito no feminino -, a Superliga de Vôlei começa no sábado. Apesar do bom momento da modalidade no Brasil, que acaba de conquistar o bicampeonato mundial com os homens e a prata com as mulheres, a realidade do esporte em âmbito nacional é outra. Atletas, técnicos e dirigentes atentam para a queda do nível técnico da competição e ainda procuram parcerias para solidificar suas equipes. As informações são do estadao.com.
Longe do País, as estrelas da seleção de Bernardinho admitem que a Superliga sofre com a queda de nível técnico, a falta da transmissão do campeonato por uma tevê aberta e os ginásios vazios.
O líbero Serginho, que atua no Piacenza, da Itália, disse ao Jornal O Estado de São Paulo que hoje a seleção vem conquistando excelentes resultados, mas no campeonato de clubes no Brasil o nível técnico caiu. "O fato de os jogadores estarem atuando lá fora é ruim para o vôlei nacional. É bom porque aparecem novos jogadores, mas no geral é ruim", lamenta.
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Assim como Serginho, jogadores da seleção como Giba, Gustavo, André Heller, Ricardinho, Dante e André Nascimento jogam fora do País. Do grupo que conquistou o título mundial no Japão apenas o reserva Samuel atua numa equipe brasileira: Minas Tênis.
Giovane, ex-jogador e atual gerente da Unisul/Nexxera, concorda com Serginho. "Não adianta lutar contra o poder financeiro do mercado europeu", admitiu.
Na Superliga Feminina a situação é um pouco melhor, pois a competição terá a maioria das vice-campeãs do mundo. Mas elas estão concentradas principalmente nas rivais Finasa/Osasco, de Paula Pequeno e Carol Gattaz, e Rexona-Ades, de Fabi, Fabiana, Sassá e Renatinha.