O árbitro Edivaldo Elias da Silva, que apitou a goleada do Palmeiras sobre o Figueirense por 4 a 0, alegou na súmula da partida que o atraso de dez minutos para o início do jogo se deu por falta de segurança. Houve falta de luz na região do Estádio do Café, em Londrina (PR), o que atrapalhou o funcionamento das catracas de entrada no local. O medo de um tumulto generalizado gerou o pedido de espera.
"O atraso no início da partida de dez minutos foi devido à falta de garantia (segurança) dos torcedores, segundo relato do comandante de policiamento senhor major Hilberaldi Correia de Lima, que nos informou: 'não posso dar garantia, pois existe um grande número de torcedores que ainda estão fora do estádio com seus devidos ingressos, sem conseguirem adentrar no estádio devido a um problema técnico no sistema de catracas", explicou no documento.
"Em sinal de prevenção para que não houvesse tumulto generalizado (invasão de torcedores), ele solicitou que fosse atrasado o tempo que estivesse ao nosso alcance para o início da partida", acrescentou.
Leia mais:
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
Palmeiras tem caminhos definidos por futuro de três atletas
Leila quebra protocolo e 'enquadra' elenco em vestiário do Palmeiras
A falta de energia parou as vendas de ingressos e, como as catracas são eletrônicas, também formou muitas filas nos portões de acesso ao estádio. Era grande o número de palmeirenses na entrada do local por conta do incidente.
No sábado, o Verdão jogou com o ABC-RN em Natal (RN) e houve um tumulto por conta da superlotação da arquibancada atrás de um dos gols, onde diversas pessoas, entre elas crianças, mulheres e idosos, foram esmagadas no alambrado. Muitos pularam para o campo e outros passaram mal no meio do tumulto. Dez tiveram que ser atendidos pelos médicos no estádio e duas foram para o hospital. Nada grave aconteceu.