Confesso que estava mais otimista que aqueles que participaram da pesquisa do Bonde sobre o jogo do Brasil realizada nas vésperas da partida. Achava que para superar o lanterna das eliminatórias o time dirigido por Luiz Felipe Scolari não encontraria maiores problemas que uma marcação determinada e alguma disposição por parte dos adversários. Nada que pudesse superar o secular talento brasileiro no trato com a bola.
Só para lembrar, os internautas até acreditavam na vitória contra o Chile (33%) e outros 14% achavam que seria fácil. Mas 34% mostraram-se descrentes, marcando a vitória chilena como opção definitiva. Na sexta-feira até filosofei sobre os números, tentando entender tanto desencanto. Achava, na minha humilde condição de torcedor, que o sofrimento do cidadão brasileiro com os desmandos ocorridos na Brasilândia é que estaria motivando a falta de confiança em uma vitória que eu tinha como certa. Na verdade, após acompanhar o jogo, já é possível reconhecer o censo crítico de quem participou da pesquisa.
O Felipão tem medo. Essa é a grande verdade que fica. Não só pelo fato de ele ter escalado três zagueiros, dois volantes e laterais contidos, mas pelo desepero do coitado ao final do segundo tempo. Isso mesmo. Lá pelos 35 minutos do segundo tempo o time, que já vencia por dois a zero, resolveu soltar um pouco o talento e chegou a animar a galera. Toques rápidos e a tentativa de chegar ao gol adversário pelas pontas, com algumas belas jogadas de Denílson. Felipão quase arrancou os cabelos. Confessou mais tarde, durante a entrevista coletiva, que não concordava com aquilo, que o certo era tocar a bola esperando o jogo acabar. Ele tinha medo de tomar um gol. E os chilenos, pavor de tomar o terceiro ou o quarto.
Antigamente era assim: os adversários é que tinham medo. Na era Felipão é o futebol brasileiro que tem medo de ir para cima em busca do gol. Com uma mentalidade dessas, tenho que dar razão aqueles 34% que achavam que o Chile venceria o jogo. Estavam baseados nos princípios do nosso treinador, cuja retranca só tem feito atrair os atacantes inimigos para nossa área. Ah! Ganhamos o jogo e caminhamos rumo à Copa. O dilema agora é saber o que fazer no Japão, ano que vem.
Só para lembrar, os internautas até acreditavam na vitória contra o Chile (33%) e outros 14% achavam que seria fácil. Mas 34% mostraram-se descrentes, marcando a vitória chilena como opção definitiva. Na sexta-feira até filosofei sobre os números, tentando entender tanto desencanto. Achava, na minha humilde condição de torcedor, que o sofrimento do cidadão brasileiro com os desmandos ocorridos na Brasilândia é que estaria motivando a falta de confiança em uma vitória que eu tinha como certa. Na verdade, após acompanhar o jogo, já é possível reconhecer o censo crítico de quem participou da pesquisa.
O Felipão tem medo. Essa é a grande verdade que fica. Não só pelo fato de ele ter escalado três zagueiros, dois volantes e laterais contidos, mas pelo desepero do coitado ao final do segundo tempo. Isso mesmo. Lá pelos 35 minutos do segundo tempo o time, que já vencia por dois a zero, resolveu soltar um pouco o talento e chegou a animar a galera. Toques rápidos e a tentativa de chegar ao gol adversário pelas pontas, com algumas belas jogadas de Denílson. Felipão quase arrancou os cabelos. Confessou mais tarde, durante a entrevista coletiva, que não concordava com aquilo, que o certo era tocar a bola esperando o jogo acabar. Ele tinha medo de tomar um gol. E os chilenos, pavor de tomar o terceiro ou o quarto.
Antigamente era assim: os adversários é que tinham medo. Na era Felipão é o futebol brasileiro que tem medo de ir para cima em busca do gol. Com uma mentalidade dessas, tenho que dar razão aqueles 34% que achavam que o Chile venceria o jogo. Estavam baseados nos princípios do nosso treinador, cuja retranca só tem feito atrair os atacantes inimigos para nossa área. Ah! Ganhamos o jogo e caminhamos rumo à Copa. O dilema agora é saber o que fazer no Japão, ano que vem.