O técnico londrinense Edson Vieira foi desligado nesta segunda-feira (2) do comando do América (RN), apenas quatro dias após ter assumido o clube de Natal. O fato de ter chego a nova equipe sem ter sido imunizado contra a Covid-19 repercutiu mal junto a torcida e aos conselheiros do clube e resultou na saída do treinador.
Edson Vieira assumiu o América na sexta-feira (29), mas não pode comandar a equipe no jogo de sábado contra o Afogados (PE) pela terceira rodada da série D do Brasileiro, já que não foi apresentado a documentação com a vacinação do treinador. O protocolo da CBF exige a imunização dos profissionais para a disputa das competições nacionais.
Vieira alegou que desconhecia o protocolo da CBF e tomou a dose única da vacina Janssen no sábado pela manhã em Natal. No entanto, a CBF autoriza a liberação do profissional apenas 14 dias após a imunização. O América, que perdeu para o Afogados por 1 a 0, foi dirigido por um dos auxiliares do clube.
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"Não reclamo quando saio de algum clube, mas agradeço a oportunidade. Mas saio daqui na lona e não desejo para ninguém o que passei aqui. Fui impedido de trabalhar esta é a realidade", afirmou Vieira, que relatou diversas ofensas e xingamentos pelas redes sociais após o caso se tornar público. "Até de assassino fui chamado".
Apesar da repercussão negativa, o treinador tinha a convicção que daria sequência ao trabalho, mas foi comunicado pela direção do América sobre o desligamento. "Houve uma pressão muito grande dos conselheiros também que exigiram a minha saída. E o clube entendeu também que a questão de eu pode dirigir o time só daqui a 14 dias atrapalharia a preparação da equipe", comentou.
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