O técnico do Botafogo, Eduardo Hungaro, não escondeu a sua decepção com a arbitragem do peruano Manuel Garay no jogo em que o Botafogo caiu por 2 a 1 diante do Independiente del Valle, na noite desta quarta-feira, em Quito, pela Copa Libertadores. O treinador disse que a o juiz teve "papel decisivo" para o resultado do duelo, mas admitiu que poderá ter uma conversa séria com o lateral-direito Edilson, expulso por reclamação.
Aos 27 minutos da etapa final, Bolívar, que já tinha cartão amarelo, foi expulso ao cometer uma falta dura. E, em seguida, Edilson também acabou excluído de campo por reclamação. O defensor não foi criticado pelo comandante, mas o lateral virou motivo de preocupação para o mesmo.
"Com o Edilson, ainda preciso conversar, acho que foi uma reclamação. Provavelmente foi uma reclamação. Se foi, temos que conversar e temos que conversar realmente. O lance do Bolívar é lance de jogo, ele precisou fazer a falta. Era o ultimo homem da jogada e precisou fazer a falta. Não vejo como falta de experiência, não cabia outro recurso", afirmou Hungaro, em entrevista coletiva.
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O treinador também apontou que ocorreram "faltas marcadas sem critério" por Manuel Garay, fato que o fez enxergar o jogo da seguinte forma: "Em campo entram três equipes: Botafogo, adversário e arbitragem. A arbitragem teve papel decisivo no jogo".
Hungaro, porém, reconheceu que o seu time não teve bem no primeiro tempo do jogo em Quito e só exibiu melhor futebol na etapa final. "No segundo tempo fomos o time que temos sido na Libertadores. Mas com duas expulsões, faltas marcadas sem critério e o campo (em condições ruins) o jogo foi se inclinando a favor do Independiente. Foi ficando complicado, ainda mais na altitude", opinou.