A infra-estrutura tecnológica montada para o Pan corresponde ao que existe de mais avançado no mundo e credencia o Brasil para organizar qualquer mega-evento internacional. Só a capacidade de processamento de dados posta a serviço dos jogos equivale à de um banco de médio porte. As informações são do Ministério do Esporte.
No global, a infra-estrutura inclui mais de 4.200 computadores, 700 servidores – que integram 44 redes locais e uma central – 500 terminais de informação, 4 mil linhas telefônicas fixas e 5 mil celulares, 600 m2 de telões, 3 mil rádios, 800 microfones, 1.500 caixas de som e 200 mesas de som, além de 400 quilômetros de fibras óticas usadas para integrar todo o sistema em 44 redes locais e uma central.
Quarenta e quatro redes locais instaladas em todos os espaços de provas e outras áreas processam as informações sobre cada uma das competições, alimentando os placares e produzindo os chamados gráficos de TV, painéis que informam continuamente em que minuto está a partida, em que set, o resultado parcial, quem fez mais ataques, quem marcou pontos, assim como o resultado final de cada prova.
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A chegada de cada uma das competições é fotografada por câmeras automáticas. Nas piscinas, assim como nas corridas, sensores automáticos cronometram o momento exato da chegada. As 44 redes locais se conectam com uma rede central que processa todos os dados em tempo real, informando, por exemplo, o placar de medalhas de cada país.
Ao todo, cerca de três mil pessoas trabalham diretamente envolvidas com a tecnologia dos jogos, incluindo 900 voluntários.