O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) parece mesmo não estar disposto a influenciar a reta final do Campeonato Brasileiro. Depois de aplicar apenas a pena mínima (suspensão automática) a Ronaldinho Gaúcho, nesta sexta-feira, a Quarta Comissão Disciplinar julgou o caso do técnico Tite, expulso do jogo entre Corinthians e Cruzeiro, há 20 dias. E o treinador saiu ileso, absolvido por maioria de votos.
Tite foi expulso do jogo válido pela 30.ª rodada do Brasileirão, em Sete Lagoas (MG). Na ocasião, Élber foi derrubado na área por Edenílson e o árbitro Pablo dos Santos Alves marcou pênalti a favor do Cruzeiro. Montillo cobrou para fora, mas Tite não parou de reclamar até ser expulso.
Na súmula, o árbitro relatou que Tite teria dito ao quarto árbitro: "Não foi pênalti, não foi nada. Ele está pressionado pela torcida. Sei que serei expulso, mas quero deixar minha indignação pelo pênalti".
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Tite não participou do seu julgamento, sendo defendido pelo advogado do Corinthians, João Zanforlin, que alegou: "É um caso atípico, não é reclamação, não é desrespeito, é uma crítica. Ele não usou nenhuma palavra desrespeitosa, ele extravasou a revolta e o desabafo". A defesa deu resultado e Tite foi absolvido com dois votos favoráveis e um que pedia advertência ao treinador.
Assim, Tite estará à beira do gramado do Parque do Sabiá, domingo, às 17h, em Uberlândia, para comandar o Corinthians contra o América-MG, em jogo válido pela 33.ª rodada do Brasileirão.