A eliminação precoce da seleção peruana nas Eliminatórias da Copa do Mundo da América do Sul abateu Paolo Guerrero. O atacante corintiano nunca escondeu que levar o seu país à Copa de 2014, aqui no Brasil, era um dos seus maiores objetivos da carreira. Sem chance de entrar no grupo dos classificados após as derrotas para Uruguai e Venezuela nesta semana, o atacante teve apoio do técnico Tite, que o chamou para uma conversa.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o comandante alvinegro ressaltou do quanto o Timão precisa do camisa 9 de dentro de campo. Para isso, quer que o jogador se recupere do baque o mais rápido possível.
- Conversei com ele antes do treino de hoje (sexta-feira). Ontem (quinta) era um dia depois do jogo, as coisas ficam pesadas e esperei. Chamei o Guerrero antes da viagem, pois a gente sabia que seriam dois jogos decisivos: "Respeito muito seu patriotismo". Antes dos jogos, ele estava envolvido: "Estamos te deixando bem para dar seu melhor aqui e lá". Ontem o vi caído, com semblante ruim. Disse: "Respeito o sentimento de patriotismo, a classificação para o Mundial, no país sede onde tu jogas, na equipe onde fez o gol de campeão do mundo. Era tudo o que tu querias". Disse para ele se fortalecer, pois agora deu, não é mais possível: "Agora o Corinthians precisa de ti, a torcida precisa de ti, que tu se recicle o mais rápido possível, a equipe está acostumada a jogar com você, uma peça potencializa outras, nós precisamos de ti nesse momento. Fiquei torcendo para o Peru, mas agora não dá mais" - explicou.
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O treinador do Corinthians também falou do quanto admira o centroavante e o comparou a Alessandro, capitão e um dos líderes do elenco alvinegro.
- Ele é um baita cara. Não veste a camisa para fora não. Nem ele nem o Alessandro, os "apelidos" não foram dados em vão. Eles competem de forma leal - completou.