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Imbróglio

Torres critica 'Bom Senso FC' e pede fim dos estaduais

LANCEPRESS
14 out 2013 às 17:04

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- Reprodução/Facebook
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Os tempos são muitos diferentes. Um dos líderes do Santos de Pelé e da Seleção Brasileira campeã do mundo em 1970, o lateral Carlos Alberto Torres, porém, criticou o foco da iniciativa dos jogadores no movimento Bom Senso FC, que pleiteia junto a CBF mudanças no calendário brasileiro, além de outros reivindicações. Para o Capita, o grande problema do Brasil é a malha aérea, que força um desgaste maior do que o necessário.

Para o ex-lateral, o número de jogos não é tão diferente do que na Europa. Mas os deslocamentos com conexões e escalas atrapalham o desenvolvimento físico do futebol brasileiro. As horas de espera, os atrasos e as trocas de voos complicam os treinadores.

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"É legitimo, mas acho um pouco exagerado. Não tive o trabalho de conferir o número de jogos na Europa, mas não fica muito longe do que temos aqui. Na minha opinião o problema principal são os deslocamentos. Lá na Europa tem deslocamento fácil, não precisa fazer conexão. E aqui, quando acabaram com a Varig, terminaram os voos. E aí aumentou o problema. Tem atraso, não tem mais voo direto. Acho que os jogadores deveriam pegar este item e levar para a CBF. 'Oh, vê se fala com a empresa e põe uns voos diretos'. O jogador quer jogar. Se tiver jogo todo dia, eles jogam", disse Carlos Alberto Torres após sua apresentação com o técnico Dunga.

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No entanto, Torres reconhece a legitimidade da manifestação. Critica os estaduais, por exemplo, que já deveriam ter acabado em sua opinião. Assim, o Brasileirão teria mais folga e a reivindicação dos jogadores seria mais fácil de ser atendida. O capitão da conquista do Tricampeonato.


"Não diria que é um equívoco, mas existem outros motivos que fazem os jogadores se sentirem cansados. Os deslocamentos são grandes. O cara que sai de Porto Alegre para Fortaleza não tem voo direto. Eu acho que pela evolução do futebol, do Brasileirão e da própria Libertadores, para mim já era para terminado os estaduais. Ou então fazer os chamados clubes menores disputarem um campeonato entre eles e os quatro melhores enfrentarem os grandes. Mas 20 clubes no estadual não. Tira tempo do Campeonato Brasileiro".

Junto com Dunga, Torres foi convidado do seminário Futebol do Futuro, que discute Copa do Mundo e diversos aspectos do esporte com a chegada dos megaeventos ao Brasil. Além da dupla, outros como o CEO da última Copa do Mundo, Danny Jordan, foram trazidos pela ISM, curadores de conteúdo do evento.


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