O Vasco divulgou nota oficial na tarde desta quarta-feira para comentar sobre a decisão da montadora Nissan, que rompeu de forma unilateral o contrato de patrocínio ao clube há dois dias. A diretoria vascaína disse que vai buscar, inicialmente, "um entendimento" com a empresa.
Ao anunciar o rompimento de contrato na última segunda-feira, a Nissan explicou que tomava tal atitude por causa dos "recentes atos de inaceitável violência", em referência à violenta briga que torcedores do Vasco protagonizaram em partida contra o Atlético-PR no Brasileirão.
"A direção da Nissan considera que os referidos atos de violência são incompatíveis com os valores e princípios sustentados e defendidos pela empresa em todo o mundo", dizia a nota da empresa, ao comentar sobre a briga ocorrida no dia 8 de dezembro, em Joinville (SC).
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Assinado em julho de 2013, o contrato com a Nissan tinha duração prevista de quatro anos e renderia um total de R$ 28 milhões ao clube - destes, a diretoria pediu a antecipação da primeira cota, de R$ 7 milhões, para pagar salários atrasados a funcionários e jogadores.
No comunicado desta quarta-feira, a diretoria do Vasco sustenta o repúdio do clube à violência, chegando a dizer que "posicionar-se contra a violência nos estádios não é privilegio da Nissan". "A violência em nada tem a ver com a história do Vasco. Os torcedores envolvidos no episódio de Joinville não representam os mais de 15 milhões de vascaínos espalhados por todo o País", reforça a nota, que termina revelando a posição de buscar um "entendimento" com a empresa.