O Vasco da Gama está de volta à elite do Futebol Brasileiro. O empate deste sábado com o Icasa, por 1 a 1, garantiu o acesso do Cruzmaltino à Série A-2015. Faltando apenas um capítulo para o fim da caminhada do Gigante da Colina na Segundona, destaques positivos e negativos podem ser tirados de uma campanha que não empolgou, mas foi suficiente para o retorno do Vasco ao seu devido lugar, afinal, o importante era subir.
O empate em 1 a 1 com o América-MG, em São Januário, no primeiro jogo da Série B, refletiu o que foi o Vasco durante toda a competição. Esse foi só o primeiro dos 15 empates que a equipe, inicialmente comandada por Adilson Batista, conquistaria ao longo de Segunda divisão do Brasileirão.
As bolas paradas de Douglas, artilheiro da equipe com 10 gols, foram cruciais para um time que muitas vezes foi criticado pela torcida pelos poucos gols marcados e as dificuldades em jogos tidos como fáceis de conseguir vencer.
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O Gigante oscilava entre momentos bons e ruins, ficando por vezes fora do G4. O divisor de águas aconteceu na 19ª rodada, quando uma acachapante derrota para o Avaí, por 5 a 0, em São Januário, decretou o fim da linha para Adilson.
Os problemas extra-campo influenciavam no ambiente do time. Então, nada melhor do que um Papai para colocar ordem na casa. Joel Santana assumia o desfigurado elenco vascaíno. Foi o início de uma invencibilidade de dez jogos, a entrada permanente no G4, e, mesmo que pouca coisa tenha mudado em termos de futebol, o treinador colorou a equipe nos trilhos para a volta à elite do Brasileirão.