A atual terceira colocação do Fluminense no Campeonato Brasileiro ainda não é o suficiente para o meia Wagner. O jogador não ficou satisfeito com as exibições nas duas partidas após a Copa do Mundo - derrota por 3 a 2 para o Criciúma e vitória por 1 a 0 sobre o Santos - e garantiu que a equipe ainda vai evoluir para entrar na briga pelo título da competição.
"Acho que estamos no caminho certo. Existem algumas equipes que estão muito bem, já chegaram no ápice, caso do Cruzeiro. Contra o Criciúma, não entramos tão ligados. Já contra o Santos, ficamos ligados desde o início. Daqui a quatro, cinco partidas, acho que vai ser o ideal. Mas a equipe está muito bem, se defendendo bem, atacando com velocidade", comentou.
Mesmo admitindo que o Fluminense poderia ter rendido mais nestas duas partidas, Wagner ressaltou a importância de vencer quando o futebol apresentado não é dos melhores. "O que mantém os titulares no time e o treinador no cargo são as vitórias. Sabemos que do outro lado os adversários estão se preocupando muito. Dificultam a partida, jogam mais fechados. O importante no futebol é isso, vencer. Se der, jogar bem, dar espetáculo para a torcida. Mas se continuar dessa maneira, com os adversários se fechando muito, vai ser em um bolinha que vamos decidir."
Leia mais:
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
Palmeiras tem caminhos definidos por futuro de três atletas
Leila quebra protocolo e 'enquadra' elenco em vestiário do Palmeiras
A queda técnica do Fluminense coincidiu com a mudança no esquema tático. Cícero entrou como volante ao lado de Jean, o que deixou a equipe sem um cabeça de área fixo. Isso exigiu mais marcação dos homens de frente, mas nada que preocupe, de acordo com Wagner. Para ele, a evolução do time depende apenas da adaptação a esta nova forma de atuar.
"Às vezes você tem que abdicar para jogar em prol do grupo, tem que se sacrificar. O Rafael Sobis faz muito isso. Quem está de fora pode não ver isso. Mas todos sabem da importância desses jogadores para o grupo. Nós viramos um time ainda mais ofensivo, mas temos que nos resguardar também. Jean e Cícero têm as mesmas características. Temos que revezar para ver quem vai subir. Sabemos que a qualidade continua a mesma com quem subir. Temos que dosar as subidas para não deixar a defesa desguarnecida", avaliou.